1. Em 2003, deu-se início às discussões do Plano Amazônia Sustentável,
que rebatiza o Arco do Desmatamento, uma extensa faixa que vai de Rondônia ao
Maranhão, como Arco do Povoamento Adensado, a fim de reconhecer as demandas da
população que vive na região. A Amazônia Ocidental, em contraste, é considerada
nesse plano como uma área ainda amplamente preservada, na qual se pretende
encontrar alternativas para tirar mais renda da floresta em pé do que por meio
do desmatamento. O quadro apresenta as três macrorregiões e três estratégias
que constam do Plano.
Estratégias:
I. Pavimentação de rodovias para levar a soja até o rio
Amazonas, por onde será escoada.
II. Apoio à produção de fármacos, extratos e couros vegetais.
III. Orientação para a expansão do plantio de soja, atraindo os
produtores para áreas já desmatadas e atualmente abandonadas.
Amazonas, por onde será escoada.
II. Apoio à produção de fármacos, extratos e couros vegetais.
III. Orientação para a expansão do plantio de soja, atraindo os
produtores para áreas já desmatadas e atualmente abandonadas.
Considerando as características geográficas da Amazônia, aplicam-se às
macrorregiões Amazônia Ocidental, Amazônia Central e Arco do Povoamento
Adensado, respectivamente, as estratégias
(A) I, II e III.
(B) I, III e II.
(C) III, I e II.
(D) II, I e III.
(E) III, II e I.
(B) I, III e II.
(C) III, I e II.
(D) II, I e III.
(E) III, II e I.
2. A produção agrícola brasileira evoluiu, na última década, de forma
diferenciada. No caso da cultura de grãos, por exemplo, verifica-se nos últimos
anos um crescimento significativo da produção da soja e do milho, como mostra o
gráfico. Pelos dados do gráfico é possível verificar que, no período considerado,
(A) a produção de
alimentos básicos dos brasileiros cresceu muito pouco.
(B) a produção de feijão foi a maior entre as diversas culturas de grãos.
(C) a cultura do milho teve taxa de crescimento superior à da soja.
(D) as culturas voltadas para o mercado mundial decresceram.
(E) as culturas voltadas para a produção de ração animal não se alteraram.
(B) a produção de feijão foi a maior entre as diversas culturas de grãos.
(C) a cultura do milho teve taxa de crescimento superior à da soja.
(D) as culturas voltadas para o mercado mundial decresceram.
(E) as culturas voltadas para a produção de ração animal não se alteraram.
3. A grande produção brasileira de soja, com expressiva participação na
economia do país, vem avançando nas regiões do Cerrado brasileiro. Esse tipo de
produção demanda grandes extensões de terra, o que gera preocupação, sobretudo
(A) econômica, porque desestimula a mecanização.
(B) social, pois provoca o fluxo migratório para o campo.
(C) climática, porque diminui a insolação na região.
(D) política, pois deixa de atender ao mercado externo.
(E) ambiental, porque reduz a biodiversidade regional.
(B) social, pois provoca o fluxo migratório para o campo.
(C) climática, porque diminui a insolação na região.
(D) política, pois deixa de atender ao mercado externo.
(E) ambiental, porque reduz a biodiversidade regional.
4. Um leitor encontra o seguinte anúncio entre os classificados de um
jornal:
Interessado no terreno, o leitor vai ao endereço indicado e, lá
chegando, observa um painel com a planta a seguir, onde estavam destacados os
terrenos ainda não vendidos, numerados de I a V:
Considerando as informações do jornal, é possível afirmar que o terreno
anunciado é o
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
5. Ao longo do século XX, as características da população brasileira
mudaram muito. Os gráficos mostram as alterações na distribuição da população
da cidade e do campo e na taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) no
período entre 1940 e 2000.
Comparando-se os dados dos gráficos, pode-se concluir que
(A) o aumento relativo da população rural é acompanhado pela redução da taxa de fecundidade.
(B) quando predominava a população rural, as mulheres tinham em média três vezes menos filhos do que hoje.
(C) a diminuição relativa da população rural coincide com o aumento do número de filhos por mulher.
(D) quanto mais aumenta o número de pessoas morando em cidades, maior passa a ser a taxa de fecundidade.
(E) com a intensificação do processo de urbanização, o número de filhos por mulher tende a ser menor.
(A) o aumento relativo da população rural é acompanhado pela redução da taxa de fecundidade.
(B) quando predominava a população rural, as mulheres tinham em média três vezes menos filhos do que hoje.
(C) a diminuição relativa da população rural coincide com o aumento do número de filhos por mulher.
(D) quanto mais aumenta o número de pessoas morando em cidades, maior passa a ser a taxa de fecundidade.
(E) com a intensificação do processo de urbanização, o número de filhos por mulher tende a ser menor.
6. A distribuição da População Economicamente Ativa (PEA) no Brasil
variou muito ao longo do século XX. O gráfico representa a distribuição por
setores
de atividades (em %) da PEA brasileira em diferentes décadas.
de atividades (em %) da PEA brasileira em diferentes décadas.
As transformações socioeconômicas ocorridas ao longo do século XX, no
Brasil, mudaram a distribuição dos postos de trabalho do setor
(A) agropecuário para o industrial, em virtude da queda acentuada na produção agrícola.
(B) industrial para o agropecuário, como conseqüência do aumento do subemprego nos centros urbanos.
(C) comercial e de serviços para o industrial, como conseqüência do desemprego estrutural.
(D) agropecuário para o industrial e para o de comércio e serviços, por conta da urbanização e do avanço tecnológico.
(E) comercial e de serviços para o agropecuário, em virtude do crescimento da produção destinada à exportação.
(A) agropecuário para o industrial, em virtude da queda acentuada na produção agrícola.
(B) industrial para o agropecuário, como conseqüência do aumento do subemprego nos centros urbanos.
(C) comercial e de serviços para o industrial, como conseqüência do desemprego estrutural.
(D) agropecuário para o industrial e para o de comércio e serviços, por conta da urbanização e do avanço tecnológico.
(E) comercial e de serviços para o agropecuário, em virtude do crescimento da produção destinada à exportação.
7. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) permite avaliar as condições
de qualidade de vida e de desenvolvimento de um país, de uma região ou de uma
cidade, a partir de seus indicadores de renda, longevidade e educação. Cada
indicador varia de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento máximo). A
tabela apresenta os valores de IDH de três municípios brasileiros, X, Y e Z,
medidos nos anos de 1991 e 2000.
Mudanças desses indicadores de IDH podem ser obtidas com a implantação
de políticas públicas tais como:
I. Expansão dos empregos com melhoria de renda média.
II. Ações de promoção de saúde e de prevenção de doenças.
III. Ampliação de escolas de ensino básico e de educação de jovens e adultos.
II. Ações de promoção de saúde e de prevenção de doenças.
III. Ampliação de escolas de ensino básico e de educação de jovens e adultos.
Os resultados apresentados em 2000 são compatíveis com a implementação
bem sucedida em todos esses três municípios, ao longo da década de noventa, das
políticas
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
8. Uma pesquisa sobre orçamentos familiares, realizada recentemente pelo
IBGE, mostra alguns itens de despesa na distribuição de gastos de dois grupos
de famílias com rendas mensais bem diferentes.
Considere duas famílias com rendas de R$ 400,00 e R$ 6.000,00,
respectivamente, cujas despesas variam de acordo com os valores das faixas
apresentadas. Nesse caso, os valores, em R$, gastos com alimentação pela
família de maior renda, em relação aos da família de menor renda, são,
aproximadamente,
(A) dez vezes maiores.
(B) quatro vezes maiores.
(C) equivalentes.
(D) três vezes menores.
(E) nove vezes menores.
(B) quatro vezes maiores.
(C) equivalentes.
(D) três vezes menores.
(E) nove vezes menores.
9. A necessidade de água tem tornado cada vez mais importante a
reutilização planejada desse recurso. Entretanto, os processos de tratamento de
águas para seu reaproveitamento nem sempre as tornam potáveis, o que leva a
restrições em sua utilização.
Assim, dentre os possíveis empregos para a denominada “água de reuso”, recomenda-se
(A) o uso doméstico, para preparo de alimentos.
(B) o uso em laboratórios, para a produção de fármacos.
(C) o abastecimento de reservatórios e mananciais.
(D) o uso individual, para banho e higiene pessoal.
(E) o uso urbano, para lavagem de ruas e áreas públicas.
Assim, dentre os possíveis empregos para a denominada “água de reuso”, recomenda-se
(A) o uso doméstico, para preparo de alimentos.
(B) o uso em laboratórios, para a produção de fármacos.
(C) o abastecimento de reservatórios e mananciais.
(D) o uso individual, para banho e higiene pessoal.
(E) o uso urbano, para lavagem de ruas e áreas públicas.
10. O Aqüífero Guarani se estende por 1,2 milhão de km2 e é um dos
maiores reservatórios de águas subterrâneas do mundo. O aqüífero é como uma
“esponja gigante” de arenito, uma rocha porosa e absorvente, quase totalmente
confinada sob centenas de metros de rochas impermeáveis. Ele é recarregado nas
áreas em que o arenito aflora à superfície, absorvendo água da chuva. Uma
pesquisa realizada em 2002 pela Embrapa apontou cinco pontos de contaminação do
aqüífero por agrotóxico, conforme a figura:
Considerando as conseqüências socioambientais e respeitando as
necessidades econômicas, pode-se afirmar que, diante do problema presentado, políticas públicas adequadas deveriam
(A) proibir o uso das águas do aqüífero para irrigação.
(B) impedir a atividade agrícola em toda a região do aqüífero.
(C) impermeabilizar as áreas onde o arenito aflora.
(D) construir novos reservatórios para a captação da água na região.
(E) controlar a atividade agrícola e agroindustrial nas áreas de recarga.
necessidades econômicas, pode-se afirmar que, diante do problema presentado, políticas públicas adequadas deveriam
(A) proibir o uso das águas do aqüífero para irrigação.
(B) impedir a atividade agrícola em toda a região do aqüífero.
(C) impermeabilizar as áreas onde o arenito aflora.
(D) construir novos reservatórios para a captação da água na região.
(E) controlar a atividade agrícola e agroindustrial nas áreas de recarga.
11. Por que o nível dos mares não sobe, mesmo recebendo continuamente as
águas dos rios?
Essa questão já foi formulada por sábios da Grécia antiga. Hoje
responderíamos que
(A) a evaporação da água dos oceanos e o deslocamento do vapor e das nuvens compensam as águas dos rios que deságuam no mar.
(B) a formação de geleiras com água dos oceanos, nos pólos, contrabalança as águas dos rios que deságuam no mar.
(C) as águas dos rios provocam as marés, que as transferem para outras regiões mais rasas, durante a vazante.
(D) o volume de água dos rios é insignificante para os oceanos e a água doce diminui de volume ao receber sal marinho.
(E) as águas dos rios afundam no mar devido a sua maior densidade, onde são comprimidas pela enorme pressão resultante da coluna de água.
(A) a evaporação da água dos oceanos e o deslocamento do vapor e das nuvens compensam as águas dos rios que deságuam no mar.
(B) a formação de geleiras com água dos oceanos, nos pólos, contrabalança as águas dos rios que deságuam no mar.
(C) as águas dos rios provocam as marés, que as transferem para outras regiões mais rasas, durante a vazante.
(D) o volume de água dos rios é insignificante para os oceanos e a água doce diminui de volume ao receber sal marinho.
(E) as águas dos rios afundam no mar devido a sua maior densidade, onde são comprimidas pela enorme pressão resultante da coluna de água.
12. O crescimento da demanda por energia elétrica no Brasil tem
provocado discussões sobre o uso de diferentes processos para sua geração e
sobre benefícios e problemas a eles associados. Estão apresentados no quadro
alguns argumentos favoráveis (ou positivos, P1, P2 e P3) e outros desfavoráveis
(ou negativos, N1, N2 e N3) relacionados a diferentes opções energéticas.
Ao se discutir a opção pela instalação, em uma dada região, de uma usina
termoelétrica, os argumentos que se aplicam são
(A) P1 e N2.
(B) P1 e N3.
(C) P2 e N1.
(D) P2 e N2.
(E) P3 e N3.
(A) P1 e N2.
(B) P1 e N3.
(C) P2 e N1.
(D) P2 e N2.
(E) P3 e N3.
13. Os sistemas de cogeração representam uma prática de utilização
racional de combustíveis e de produção de energia. Isto já se pratica em
algumas indústrias de açúcar e de álcool, nas quais se aproveita o bagaço da
cana, um de seus
subprodutos, para produção de energia. Esse processo está ilustrado no esquema que segue.
subprodutos, para produção de energia. Esse processo está ilustrado no esquema que segue.
Entre os argumentos favoráveis a esse sistema de cogeração pode-se
destacar que ele
(A) otimiza o aproveitamento energético, ao usar queima do bagaço nos processos térmicos da usina e na geração de eletricidade.
(B) aumenta a produção de álcool e de açúcar, ao usar o bagaço como insumo suplementar.
(C) economiza na compra da cana-de-açúcar, já que o bagaço também pode ser transformado em álcool.
(D) aumenta a produtividade, ao fazer uso do álcool para a geração de calor na própria usina.
(E) reduz o uso de máquinas e equipamentos na produção de açúcar e álcool, por não manipular o bagaço da cana.
(A) otimiza o aproveitamento energético, ao usar queima do bagaço nos processos térmicos da usina e na geração de eletricidade.
(B) aumenta a produção de álcool e de açúcar, ao usar o bagaço como insumo suplementar.
(C) economiza na compra da cana-de-açúcar, já que o bagaço também pode ser transformado em álcool.
(D) aumenta a produtividade, ao fazer uso do álcool para a geração de calor na própria usina.
(E) reduz o uso de máquinas e equipamentos na produção de açúcar e álcool, por não manipular o bagaço da cana.
14. O debate em torno do uso da energia nuclear para produção de
eletricidade permanece atual. Em um encontro internacional para a discussão
desse tema, foram colocados os seguintes argumentos:
I. Uma grande vantagem das usinas nucleares é o fato de não contribuírem
para o aumento do efeito estufa, uma vez que o urânio, utilizado como
“combustível”, não é queimado mas sofre fissão.
II. Ainda que sejam raros os acidentes com usinas nucleares, seus efeitos podem ser tão graves que essa alternativa de geração de eletricidade não nos permite ficar tranqüilos.
II. Ainda que sejam raros os acidentes com usinas nucleares, seus efeitos podem ser tão graves que essa alternativa de geração de eletricidade não nos permite ficar tranqüilos.
A respeito desses argumentos, pode-se afirmar que
(A) o primeiro é válido e o segundo não é, já que nunca ocorreram acidentes com usinas nucleares.
(B) o segundo é válido e o primeiro não é, pois de fato há queima de combustível na geração nuclear de eletricidade.
(C) o segundo é valido e o primeiro é irrelevante, pois nenhuma forma de gerar eletricidade produz gases do efeito estufa.
(D) ambos são válidos para se compararem vantagens e riscos na opção por essa forma de geração de energia.
(E) ambos são irrelevantes, pois a opção pela energia nuclear está-se tornando uma necessidade inquestionável.
(A) o primeiro é válido e o segundo não é, já que nunca ocorreram acidentes com usinas nucleares.
(B) o segundo é válido e o primeiro não é, pois de fato há queima de combustível na geração nuclear de eletricidade.
(C) o segundo é valido e o primeiro é irrelevante, pois nenhuma forma de gerar eletricidade produz gases do efeito estufa.
(D) ambos são válidos para se compararem vantagens e riscos na opção por essa forma de geração de energia.
(E) ambos são irrelevantes, pois a opção pela energia nuclear está-se tornando uma necessidade inquestionável.
15. Entre outubro e fevereiro, a cada ano, em alguns estados das regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relógios permanecem adiantados em uma hora,
passando a vigorar o chamado horário de verão. Essa medida, que se repete todos
os anos, visa
(A) promover a economia
de energia, permitindo um melhor aproveitamento do período de iluminação
natural do dia, que é maior nessa época do ano.
(B) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuição da demanda entre o período da manhã e da tarde.
(C) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidrelétricas ao regime de chuvas, abundantes nessa época do ano nas regiões que adotam esse horário.
(D) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveitamento do período da tarde, horário em que os bares e restaurantes são mais freqüentados.
(E) responder a uma exigência das indústrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das férias de seus funcionários.
(B) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuição da demanda entre o período da manhã e da tarde.
(C) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidrelétricas ao regime de chuvas, abundantes nessa época do ano nas regiões que adotam esse horário.
(D) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveitamento do período da tarde, horário em que os bares e restaurantes são mais freqüentados.
(E) responder a uma exigência das indústrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das férias de seus funcionários.
16. Há estudos que apontam razões econômicas e ambientais para que o gás
natural possa vir a tornar-se, ao longo deste século, a principal fonte de
energia em lugar do petróleo. Justifica-se essa previsão, entre outros motivos,
porque o gás natural
(A) além de muito abundante na natureza é um combustível renovável.
(B) tem novas jazidas sendo exploradas e é menos poluente que o petróleo.
(C) vem sendo produzido com sucesso a partir do carvão mineral.
(D) pode ser renovado em escala de tempo muito inferior à do petróleo.
(E) não produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa.
(B) tem novas jazidas sendo exploradas e é menos poluente que o petróleo.
(C) vem sendo produzido com sucesso a partir do carvão mineral.
(D) pode ser renovado em escala de tempo muito inferior à do petróleo.
(E) não produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa.
17. As previsões de que, em poucas décadas, a produção mundial de
petróleo possa vir a cair têm gerado preocupação, dado seu caráter estratégico.
Por essa razão, em especial no setor de transportes, intensificou-se a busca por
alternativas para a substituição do petróleo por combustíveis renováveis. Nesse
sentido, além da utilização de álcool, vem se propondo, no Brasil, ainda que de
forma experimental,
(A) a mistura de percentuais de gasolina cada vez maiores no álcool.
(B) a extração de óleos de madeira para sua conversão em gás natural.
(C) o desenvolvimento de tecnologias para a produção de biodiesel.
(D) a utilização de veículos com motores movidos a gás do carvão mineral.
(E) a substituição da gasolina e do diesel pelo gás natural.
(B) a extração de óleos de madeira para sua conversão em gás natural.
(C) o desenvolvimento de tecnologias para a produção de biodiesel.
(D) a utilização de veículos com motores movidos a gás do carvão mineral.
(E) a substituição da gasolina e do diesel pelo gás natural.
18. O excesso de veículos e os congestionamentos em grandes cidades são
temas de freqüentes reportagens. Os meios de transportes utilizados e a forma
como são ocupados têm reflexos nesses congestionamentos, além de problemas
ambientais e econômicos. No gráfico a seguir, podem-se observar valores médios
do consumo de energia por passageiro e por quilômetro rodado, em diferentes
meios de transporte, para veículos em duas condições de ocupação (número de
passageiros): ocupação típica e ocupação máxima.
Esses dados indicam que políticas de transporte urbano devem também
levar em conta que a maior eficiência no uso de energia ocorre para os
(A) ônibus, com ocupação típica.
(B) automóveis, com poucos passageiros.
(C) transportes coletivos, com ocupação máxima.
(D) automóveis, com ocupação máxima.
(E) trens, com poucos passageiros.
(A) ônibus, com ocupação típica.
(B) automóveis, com poucos passageiros.
(C) transportes coletivos, com ocupação máxima.
(D) automóveis, com ocupação máxima.
(E) trens, com poucos passageiros.
19. Programas de reintrodução de animais consistem em soltar indivíduos,
criados em cativeiro, em ambientes onde sua espécie se encontra ameaçada ou
extinta.
O mico-leão-dourado da Mata Atlântica faz parte de um desses programas. Como faltam aos micos criados em cativeiro habilidades para sobreviver em seu habitat, são formados grupos sociais desses micos com outros capturados na natureza, antes de soltá-los coletivamente. O gráfico mostra o número total de animais, em uma certa região, a cada ano, ao longo de um programa de reintrodução desse tipo.
O mico-leão-dourado da Mata Atlântica faz parte de um desses programas. Como faltam aos micos criados em cativeiro habilidades para sobreviver em seu habitat, são formados grupos sociais desses micos com outros capturados na natureza, antes de soltá-los coletivamente. O gráfico mostra o número total de animais, em uma certa região, a cada ano, ao longo de um programa de reintrodução desse tipo.
A análise do gráfico permite concluir que o sucesso do programa deveu-se
(A) à adaptação dos animais nascidos em cativeiro ao ambiente natural, mostrada pelo aumento do número de nascidos na natureza.
(B) ao aumento da população total, resultante da reintrodução de um número cada vez maior de animais.
(C) à eliminação dos animais nascidos em cativeiro pelos nascidos na natureza, que são mais fortes e selvagens.
(D) ao pequeno número de animais reintroduzidos, que se mantiveram isolados da população de nascidos na natureza.
(E) à grande sobrevivência dos animais reintroduzidos, que compensou a mortalidade dos nascidos na natureza.
(A) à adaptação dos animais nascidos em cativeiro ao ambiente natural, mostrada pelo aumento do número de nascidos na natureza.
(B) ao aumento da população total, resultante da reintrodução de um número cada vez maior de animais.
(C) à eliminação dos animais nascidos em cativeiro pelos nascidos na natureza, que são mais fortes e selvagens.
(D) ao pequeno número de animais reintroduzidos, que se mantiveram isolados da população de nascidos na natureza.
(E) à grande sobrevivência dos animais reintroduzidos, que compensou a mortalidade dos nascidos na natureza.
20. No verão de 2000 foram realizadas, para análise, duas coletas do
lixo deixado pelos freqüentadores em uma praia no litoral brasileiro. O lixo
foi pesado, separado e classificado. Os resultados das coletas feitas estão na
tabela a seguir.
Embora fosse grande a venda de bebidas em latas nessa praia, não se
encontrou a quantidade esperada dessas embalagens no lixo coletado, o que foi
atribuído à existência de um bom mercado para a reciclagem de alumínio.
Considerada essa hipótese, para reduzir o lixo nessa praia, a iniciativa que
mais diretamente atende à variedade de interesses envolvidos, respeitando a
preservação ambiental, seria
(A) proibir o consumo de bebidas e de outros alimentos nas praias.
(B) realizar a coleta de lixo somente no período noturno.
(C) proibir a comercialização apenas de produtos com embalagem.
(D) substituir embalagens plásticas por embalagens de vidro.
(E) incentivar a reciclagem de plásticos, estimulando seu recolhimento.
(A) proibir o consumo de bebidas e de outros alimentos nas praias.
(B) realizar a coleta de lixo somente no período noturno.
(C) proibir a comercialização apenas de produtos com embalagem.
(D) substituir embalagens plásticas por embalagens de vidro.
(E) incentivar a reciclagem de plásticos, estimulando seu recolhimento.
21. Em conflitos regionais e na guerra entre nações tem sido observada a
ocorrência de seqüestros, execuções sumárias, torturas e outras violações de
direitos.
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que, em seu artigo 5º, afirma:
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que, em seu artigo 5º, afirma:
Ninguém será submetido a tortura nem a
penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
desumanos ou degradantes.
Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é coerente esperar
que
(A) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver conflito.
(B) a soberania dos Estados esteja em conformidade com os Direitos Universais do Homem, até mesmo em situações de conflito.
(C) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize a mesma violação pela nação adversária.
(D) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além dos quais a violação aos direitos humanos seria permitida.
(E) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos Universais do Homem.
(A) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver conflito.
(B) a soberania dos Estados esteja em conformidade com os Direitos Universais do Homem, até mesmo em situações de conflito.
(C) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize a mesma violação pela nação adversária.
(D) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além dos quais a violação aos direitos humanos seria permitida.
(E) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos Universais do Homem.
22. Um certo carro esporte é desenhado na Califórnia, financiado por
Tóquio, o protótipo criado em Worthing (Inglaterra) e a montagem é feita nos
EUA e México, com componentes eletrônicos inventados em Nova Jérsei (EUA),
fabricados no Japão. (…). Já a indústria de confecção norte-americana, quando
inscreve em seus produtos ‘made in USA’, esquece de mencionar que eles foram
produzidos no México, Caribe ou Filipinas. (Renato Ortiz, Mundialização e
Cultura)
O texto ilustra como em certos países produz-se tanto um carro esporte
caro e sofisticado, quanto roupas que nem sequer levam uma etiqueta
identificando o país produtor. De fato, tais roupas costumam ser feitas em
fábricas – chamadas “maquiladoras” – situadas em zonas-francas, onde os
trabalhadores nem sempre têm direitos trabalhistas garantidos.
A produção nessas condições indicaria um processo de globalização que
(A) fortalece os Estados Nacionais e diminui as disparidades econômicas entre eles pela aproximação entre um centro rico e uma periferia pobre.
(B) garante a soberania dos Estados Nacionais por meio da identificação da origem de produção dos bens e mercadorias.
(C) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio da circulação de bens e capitais e do intercâmbio de tecnologia.
(D) compensa as disparidades econômicas pela socialização de novas tecnologias e pela circulação globalizada da mão-de-obra.
(E) reafirma as diferenças entre um centro rico e uma periferia pobre, tanto dentro como fora das fronteiras dos Estados Nacionais.
A produção nessas condições indicaria um processo de globalização que
(A) fortalece os Estados Nacionais e diminui as disparidades econômicas entre eles pela aproximação entre um centro rico e uma periferia pobre.
(B) garante a soberania dos Estados Nacionais por meio da identificação da origem de produção dos bens e mercadorias.
(C) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio da circulação de bens e capitais e do intercâmbio de tecnologia.
(D) compensa as disparidades econômicas pela socialização de novas tecnologias e pela circulação globalizada da mão-de-obra.
(E) reafirma as diferenças entre um centro rico e uma periferia pobre, tanto dentro como fora das fronteiras dos Estados Nacionais.
23. A questão étnica no Brasil tem provocado diferentes atitudes:
I. Instituiu-se o “Dia Nacional da Consciência Negra” em 20 de novembro,
ao invés da tradicional celebração do 13 de maio. Essa nova data é o
aniversário da morte de Zumbi, que hoje simboliza a crítica à segregação e à
exclusão social.
II. Um turista estrangeiro que veio ao Brasil, no carnaval, afirmou que
nunca viu tanta convivência harmoniosa entre as diversas etnias.
Também sobre essa questão, estudiosos fazem diferentes reflexões:
Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de
produção foi a mais fluida possível. Permitiu constantemobilidade de classe
para classe e até de uma raça para outra. Esse amor, acima de preconceitos de
raça e de
convenções de classe, do branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na formação do Brasil, adoçando-o. (Gilberto Freire. O mundo que o português criou.)
convenções de classe, do branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na formação do Brasil, adoçando-o. (Gilberto Freire. O mundo que o português criou.)
[Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um
processo de integração das “raças” em condições de igualdade social. O
resultado foi que (...) ainda são pouco numerosos os segmentos da “população de
cor” que
conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva.
(Florestan Fernandes. O negro no mundo dos brancos.)
conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva.
(Florestan Fernandes. O negro no mundo dos brancos.)
Considerando as atitudes expostas acima e os pontos de vista dos
estudiosos, é correto aproximar
(A) a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes.
(B) a posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II.
(C) a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II.
(D) somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes.
(E) somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes.
(A) a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes.
(B) a posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II.
(C) a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II.
(D) somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes.
(E) somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes.
24.
A tira “Hagar” e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de
Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma idéia: a de
que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente,
(A) pelo alcance de
cada cultura.
(B) pela capacidade visual do observador.
(C) pelo senso de humor de cada um.
(D) pela idade do observador.
(E) pela altura do ponto de observação.
(B) pela capacidade visual do observador.
(C) pelo senso de humor de cada um.
(D) pela idade do observador.
(E) pela altura do ponto de observação.
25. O consumo diário de energia pelo ser humano vem crescendo e se
diversificando ao longo da História, de acordo com as formas de organização da
vida social. O esquema apresenta o consumo típico de energia de um habitante de
diferentes lugares e em diferentes épocas. (E. Cooks, Man, Energy and Society)
Segundo esse esquema, do estágio primitivo ao tecnológico, o consumo de
energia per capita no mundo cresceu mais de 100 vezes, variando muito as taxas
de crescimento, ou seja, a razão entre o aumento do consumo e o intervalo de
tempo em que esse aumento ocorreu. O período em que essa taxa de crescimento
foi mais acentuada está associado à passagem
(A) do habitante das cavernas ao homem caçador.
(B) do homem caçador à utilização do transporte por tração animal.
(C) da introdução da agricultura ao crescimento das cidades.
(D) da Idade Média à máquina a vapor.
(E) da Segunda Revolução Industrial aos dias atuais.
(B) do homem caçador à utilização do transporte por tração animal.
(C) da introdução da agricultura ao crescimento das cidades.
(D) da Idade Média à máquina a vapor.
(E) da Segunda Revolução Industrial aos dias atuais.
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